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Crescimento em exportações de açúcar também anima agronegócio

Apesar de ainda estar no início da safra 2020/2021, os dados são promissores: até maio, em comparação com o mesmo período no ano anterior, o crescimento foi de mais de 21%, sendo ultrapassada a marca de 103 milhões de toneladas de cana-de-açúcar moída.

Devido a uma mudança no perfil de consumo interno, há uma disponibilidade maior de açúcar para exportação. A pandemia de COVID-19 e a disputa entre Arábia Saudita e Rússia pelo preço do petróleo diminuíram a competitividade da gasolina e do etanol, tornando ambos menos comercializados. Isso foi decisivo para o aumento de matéria prima que pode ser usado na produção e exportação de açúcar.

O recorde em produção de açúcar que foi registrado há 3 anos atrás está em vias de ser atingido nesta nova safra: são quase 9 milhões de toneladas a mais que na safra anterior. A maior parte da produção vem do centro sul do país (36 milhões), seguida pelo nordeste (3 milhões).

No ano passado, 20% das exportações do agronegócio foram de açúcar, e mesmo com o baixo valor no mercado internacional, a tendência é que isto continue acontecendo devido ao câmbio favorável. Segundo Jacyr Costa Filho, do Grupo Tereos e presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), “Os preços caíram, mas a desvalorização do real em relação dólar levou a um ganho de competitividade e compensou os custos”.

O Brasil conta com o diferencial de poder dispor de cerca de 85% das usinas para produções diversas como combustível, produtos para desinfecção e até mesmo açúcar, o que otimiza o fornecimento e o torna mais eficiente.

Como parceiros importantes estão os países árabes, tanto para importação dos produtos brasileiros advindos da cana de açúcar quanto para investimentos no setor.

Fonte: Agência de Notícias Brasil-Árabe

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